Vamos a la playa hohoho !
Fui para a praia neste inicio de ano com a familia e depois de 6 horas ao volante desde São Paulo chegamos a Cabo Frio no RJ.
Aqui você vai encontrar algumas experiências sobre a vida, sobre a relação entre homem e mulher e discussões sobre esta relação.
Fui para a praia neste inicio de ano com a familia e depois de 6 horas ao volante desde São Paulo chegamos a Cabo Frio no RJ.
Metáfora. ■ substantivo feminino Lí uma vez uma metáfora sobre a vida que a comparava a uma viajem de trem.
Rubrica: estilística, lingüística, retórica.
designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade forte, como o ferro)
http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=metafora&x=0&y=0&stype=kDe Igualada & MtSerrat Out07
Hoje em dia, as viagens de trem já não têm mais tanto glamour nem despertam mais a imaginação das pessoas como nos tempos do "Assassinato no Orient Express", mas mesmo que seja viajando de Metrô, a metáfora vale e a historinha é assim:
"A vida é como uma viagem de trem, onde temos várias pessoas nos acompanhando durante o caminho.
Durante esta viagem, algumas pessoas seguem conosco no mesmo vagão e as paisagens e estações vão passando do lado de fora.
Em algumas destas paradas nas estações, novas pessoas se juntam à nossa viagem e alguns de nossos companheiros descem por curiosidade ou porque completaram a sua.
Também podemos descer em alguma estação para ver o que há, e algumas das pessoas que estavam conosco no trem descem junto. Enquanto estivermos nesta estação poderemos encontrar novas pessoas na plataforma ou até decidir descer e ficarmos por ali mesmo.
Ou então pegar o próximo trem, ou o seguinte, ou o outro, e seguir viagem para onde íamos ou até para um destino diferente. E nesta nova viagem seremos acompanhados por pessoas que desceram conosco na última parada, por pessoas que conhecemos enquanto estávamos na estação e por pessoas que já estavam no vagão e que conheceremos.
Numa próxima parada, quem sabe, pessoas que estavam conosco no primeiro trem podem ter descido mais à frente e voltam a juntar-se conosco.
E assim segue a viagem que é a nossa vida..."
A metáfora segue assim, e você que me lê certamente já conseguiu entender a mensagem.
Neste momento, me sinto na estação: Desci de um trem e ainda não tenho o novo destino definido. Vejo vários trens passando e parando mas nenhum deles parece ir para o meu destino.
Meus companheiros de estação e da última viagem vão seguindo seus caminhos e definindo seus destinos, e eu sigo na estação esperando descobrir (ou perceber) que meu trem chegou e que é hora de seguir meu próximo caminho.
Essa foto é de Montjuixc - Monte dos Judeus - em Barcelona. Hoje os Judeus iniciam a comemoração Rosh Hashana (cabeça do ano) do ano 5770 Mas o que tem isso a ver com a Ira ? Tudo e nada, se você é como eu uma pessoa que sempre se orgulhou do auto-controle, da inteligência emocional, de saber como reagir se estiver pressionado ou em situações de stress. Como dizem os americanos "se anda como um pato, nada como um pato e faz quack, então é um pato". Se só você consegue ver o lado bom de alguém, cuidado para não estar criando uma cobra que uma vez faminta vai começar a olhar para você pensando em sobremesa e não em amizade. Me descontrolei, fiquei irado e descobri o lado negro da força interior: se ela é grande para fazer o Bem, provavelmente está equilibrando uma grande força para fazer o Mal. E se o Mal também é forte, o que sai da sua boca quando a Ira se apodera não é apenas para ofender (filho disso ou vá pra aquele lugar ou vá tomar na orelha) e sim para magoar, machucar, humilhar. "O Mal realmente é o que sai da boca do homem" e "Pedras atiradas não têm volta" realmente são ditados com grande significado. E uma vez liberada a Ira, facilmente se embriaga com as tantas possibilidades de fazer maldades e atingir pessoas onde lhes vai doer mais. Mas também se diz que ter ódio é como "beber veneno e esperar que o odiado morra", e eu acho que a diferença sutil entre a Ira e o Ódio está na ação: Odiamos em silencio, calados e planejando a vingança. Mas se dominados pela Ira, vamos da emoção à ação ruidosamente, sem passar pelo raciocínio já que a razão se vai. A bem da verdade, sob domínio da Ira nem lembramos o que falamos. Nos tornamos uma metralhadora giratória que atira mágoas e frustrações acumuladas muitas vezes pela prepotência em acreditar que estamos certos e todos os outros cegos e errados. Dito tudo isso, neste dia da cabeça do ano 5770 os judeus se cumprimentam dizendo Le Shana Tova Ticatêvi vetechatêmi ("Que sejas inscrito e selado para um ano bom"). Acho uma forma bastante legal de se cumprimentar alguém, e espero que a partir de agora também possa estar assim Shana Tova, e novamente no controle.De Barcelona14Out07
Guardamos coisas por anos a fio sem sentido aparente. Não usei aquela placa de Fax-modem que tenho guardada certamente nenhuma vez nos últimos 3 ou 4 anos.
Mas mesmo assim, colocá-la junto com os objetos destinado à doação foi uma sensação estranha.
Enquanto limpava o armário e separava coisas que estava decidido a por de lado para sempre, e isso conscientemente falando, claro, afinal de contas elas já estavam de lado há anos e várias delas nem me lembrava mais que as ainda tinha, uma coragem foi se apoderando e tomando controle da situação.
Quando me dei conta estava bravamente atirando em um saco preto (isso mesmo, daqueles para lixo) um sem número de frutos da tecnologia que agora são obsoletos, pelo menos para os meus padrões de consumo de hoje.
Abri espaço para o novo. Foram-se fitas cassete, disquetes, placas Fax-modem, e até coisas com nomes outrora pomposos como:
Também se foram outras tantas coisas que nem sei mais por que as havia guardado. Provavelmente pensava em uma eventualidade que nunca aconteceu. Espero que a entidade que receber estas coisas (junto com uns 500 disquetes) faça com proveito.
500 disquetes de 1.44MB cada. Isso dá 720 MB. Ou pouco mais que um CD-ROM. Mas também cabe confortavelmente em um dos 3 pendrive que tenho na mala ou em um canto de um cartão SD dos que uso em minha Palm.Mas, porque fazemos algumas coisas?
Pode ser por sermos todos estúpidos em maior ou menor grau.
Mas a alternativa de sermos comodistas (nos mantermos como estamos) deve ser considerada lado a lado com a possibilidade de sermos medrosos.
Depois de anos e anos pensando no tema, eu sei que meu problema principal é o medo, principalmente no que se refere ao novo.
O novo é uma ameaça: Nos obriga a pensar.
Nos força a querer. Nos dá vontade de deixar de querer.
Em dias de limpeza, onde vamos deixar espaço para o novo se instalar na esperança que logo logo ele se torne familiar e deixe de ser “novo” podemos inclusive encontrar com velharias que podem nos remeter novamente a emoções que nem lembrava-mos mais que as tínhamos.
Eu encontrei durante a limpeza um conjunto de memórias da primeira vez que esquiei.
Que lembranças fantásticas se escondiam naqueles trastes: Mapa de um resort no Colorado (Keystone), um par de chaves da porta do meu quarto, o ticket do teleférico que nos levava montanha acima, meu certificado de esquiador classe 2...
Gostaria que limpar a cabeça das pessoas fosse tão fácil como abrir um saco de lixo no canto do quarto e começar a atirar ali as velharias e obsoletices conforme as vamos tirando do armário.
Isso teria me poupado um longuíssimo, para dizer pouco, interrogatório sobre os meus últimos quatro anos de vida.
Porque damos tantas satisfações sobre o que fazemos, deixamos de fazer, fizemos, temos vontade fazer, etc, aos outros ?
Em bom Inglês bastaria dizer “it is none of your business, thank you”.
Em mal português: Não é da sua conta e além disso não me interessa.
Infelizmente, isso nunca basta, em qualquer idioma. Este fim de semana ouvi tantas coisas que não queria... Nenhum momento realmente relax, daqueles que você até olha em volta para saber o que está acontecendo, de tão saciado de você mesmo que está.
Aiai...
Na quarta-feira matei a saudade de conversar com alguns amigos. Falei um tanto, ouvi outro tanto, bebemos, comemos, compartilhamos alguns momentos juntos.
Isso é o melhor dos amigos: Estão lá para nos ajudar a nos sentirmos vivos e parte de algo. E quando não são mais necessários se vão e deixam a sensação gostosa de que estarão por perto da próxima vez.
Já com família não tem muito jeito. Dizer que está tarde e precisa ir embora não é uma opção. Esperar que saia para ir ao banheiro para então fazer algo sem constrangimentos no máximo se resume a fazer sons com seu corpo dos quais você mesmo se envergonha.
Quero muito experimentar coisas novas, mas enquanto o medo me dominar para algumas delas vou vivendo em banho-maria, sem passar dos 100º C.
Enquanto isso os Powerpoints de auto-ajuda e as revistas vão publicando matérias que me convidam a cada parágrafo a cortar os pulsos por estar cozinhando lentamente uma vida.
Ainda bem que sou medroso, mas também me esqueço às vezes disso.
De Shozu |
Marcadores: aniversario "ano novo" balanço
Este ano me pegaram com a pergunta de sempre "Já preparou a sua lista de ano novo?".
Perguntinhas fáceis:
Um dia comentei com amigos sobre o prazer que sinto ao beijar.
Tem dias que tudo o que você gostaria é que as pessoas se preocupassem com você da mesma maneira que você se preocupa com elas.
(Atribuido a Carlos Drummond de Andrade)
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso
e se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Algo do céu te mandou um presente divino: O AMOR.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se:
vocês foram feitos um pro outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa:
você poderá contar com ela
em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar,
de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e,
mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar louco por ela...
Se você preferir fechar os olhos,
antes de ver a outra partindo:
é o amor que chegou na sua vida.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre-arbítrio.
Por isso, preste atenção nos sinais. Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida:
O AMOR !!!