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segunda-feira, julho 14, 2008

Sobre o beijo de cada um de nós - Parte 1


BarcelonaOut07 098
Originally uploaded by Alf Oliveira
Um dia comentei com amigos sobre o prazer que sinto ao beijar.

Fiquei um pouco surpreso, não tanto pela profundidade do que eu disse mas pelo silêncio significativo que se seguiu quando eu terminei, seguido dos mais variados comentários.

Em uma outra ocasião, descreví novamente como um beijo é para mim, e novamente o silêncio seguido desta vez de comentários ponteados de inveja.

Mais que tocar com a boca o corpo de outra pessoa, encaro o beijo como uma oportunidade de troca com outra pessoa, pois ficamos tão próximos que sentimos os aromas, o calor e a textura da pele, a sensação dos cabelos sem contar, claro, o gosto da outra pessoa ao mesmo tempo que damos a oportunidade a ela de fazer o mesmo conosco.

Tente fazer assim: no seu próximo beijo coloque-se realmente próximo à outra pessoa.
Abrace-a com calma e firmeza, trazendo-a para perto de sí com o movimento de suas mãos nas costas do outro e sentindo a pressão entre os corpos desvendando as sensações de seios, peito, barriga junto a sí.

Se tiver a sorte de um beijo mais longo, explore pescoço e nuca do beijado entrelaçando seus dedos no cabelo dele como quem diz que quer que o beijo não acabe.

Um beijo na boca deve ser realmente isso: um beijo na boca toda.

Beije os labios, a lingua. Explore a textura destes lábios, a suavidade da lingua, o gosto. Tudo.

O toque inicial não tem que ser o único. Intercale a exploração com pequenas paradas como se fosse apenas uma beijoca, como quem diz:
Não quero que este beijo termine mas não tenho medo que você fuja.
Passe os dentes levemente nestes lábios como quem está se contendo para não come-los ou sugá-los como a uma fruta macia, doce e perfumada que se oferece, não a um faminto mas a alguém que realmente sabe apreciar seu sabor.

Tão perto da boca, fica o pescoço. Invariavelmente, para mim, o pescoço tem seu perfume.
Seja colocado alí de propósito, seja vindo dos cabelos, seja natural.

Não perca a oportunidade de sentir este perfume enquanto mordisca de leve (nada de deixar marcas aqui !) e demonstra o quanto este conjunto de aromas e sabores lhe está agradando.

Se você leu até aqui, ainda deve estar pensando na importânica das mãos que não precisam ficar paradas nas costas do beijado, e já deveriam estar explorando costas, ombros, braços, pescoço, rosto.

Eu prefiro com suavidade, com calma, sentindo cada sensação sem pressa ou medo que possa acabar, usando as unhas levemente para causar os arrepios que vão mudar a textura da pele do beijado e nos permitir mais divertimento e novidades nesta aventura.

Em tempo: Ombros, braços, pescoço, costas, rosto todas estas partes gostam de ser beijadas.

Em um próximo blog o beijo mais íntimo, que deve começar mais oumenos na seguinte linha:

Se nosso beijado nos permite um beijo tomado por trás, ou mesmo de lado meio que fugindo, é o momento onde o contato permite uma sensualidade fantástica !

Deixe o momento e a expectativa durarem.

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